23 de nov. de 2009

ASSUNTO DE FOLHETIM


O sol me despertou para curtir mais um dia com ele e minha sensação era a de dizer para o dia que nascia “me deixa que hoje estou de bobeira”, salve O Rappa. Bah, acordei me sentindo com a sensação de ter sido jogada na cova dos leões, pensando que até a publicação de um livro sobre este tema, o assunto irá esfriar dentro de mim e o que menos quero, agora, é deixar no esquecimento as lacerações provocadas em carne viva.

Neste momento, fico imaginando quantas pessoas são vitimas de calúnias e difamações, de invasão de privacidade e não sabem por quais caminhos trilhar para ver sua honra lavada. Lavar a honra não apaga a desonra, porém, leva embora a sensação da sujeira causada pela sensação de estupro sofrida.

Comparo sensações entre situações distintas. A mente humana não faz distinção entre um e outro ato, ela apenas sente-se agredida, alvejada e, feito animal ferido, ou recua e vai para um canto lamber suas feridas ou ataca o agressor esperando que sua atitude chame a atenção de alguma autoridade competente ou com um porte físico capaz de impor respeito ou ainda, ataca enfurecidamente até vê-lo estendido no chão.

Somos animais sentimentais, somos movidos pelas sensações provocadas em nossa pele, em nosso pêlo, em nossas entranhas. Quem sublima estes aspectos muitas vezes morre de câncer ou de alguma doença auto-imune.

Hoje enviei um email pra redação do jornal pedindo uma retratação pública e direito a resposta. Vamos ver se eles respondem, pois apesar de vários emails enviados a eles, não obtive resposta, a não ser do primeiro que troquei com a diretora comercial, onde ela me ofereceu a matéria mediante uma ajuda de custo para o jornal, e eu, simpaticamente, respondi que era contra pagar matéria para ser notícia, sendo que eu me considero uma boa pauta.

Afinal, assunto sobre bruxaria, terapias curativas, análise sobre vivências comportamentais e experiências adquiridas na minha trajetória de vida é que não me faltam, mas disse que estava aberta para conhecer a proposta. Nem deste email eu recebi resposta. Ô boca, não é que virei assunto de folhetim?! Preciso me concentrar nos números da mega, urgentemente!

Tanto é que estou até agora esperando que me seja enviada a matéria para autorizar a publicação conforme acordado. Interessante é que até circulando nas bancas ela já está e até agora estou feito planta esperando para aprová-la ou não. Impressionante!