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23 de nov. de 2009

DIFERENÇA SUBSTANCIAL ENTRE INTENCIONAL E CASUAL



Mais um dia que passou e nada de um retorno por parte de quem quer que seja que represente o Jornal. Será que Brigitte Bardot me atenderia? Quem sabe ela seja mais acessível, visto que seu nome consta no editorial do semanário ou será que estão usando seu nome e imagem também indevidamente?

Ontem conversei com várias pessoas sobre o fato e a sugestão de 80% delas foi que eu procurasse apoio advocatício para defender-me juridicamente deste atentado ao qual sofri.

Então, contatei um amigo e ele ficou de apresentar-me um advogado de sua confiança. Confiança, que palavra aterradora neste momento, confiar o que pra quem e em quem?

Espero derrubar esta barreira que acabei percebendo ter se erguido diante de mim desde que tomei conhecimento do conteúdo ao qual fui apresentada ao povo buziano e ao povo estrangeiro que visitava à cidade, pois no dia 20 de novembro é feriado comemorativo em algumas regiões do Brasil, em homenagem ao Dia da Consciência Negra, portanto, um péssimo dia para ver circular esta edição fatídica que me expunha indevidamente, vendendo uma imagem completamente equivocada da pessoa que sou. Um excelente dia para curtir as maravilhas desta cidade encantada.

E, ao pensar desta forma, fico questionando se existia uma terceira intenção por trás desta ação medíocre e leviana daqueles que se dizem representantes do jornal, mas que na hora de responderem por seus atos se omitem, escondem, fazendo de conta que não é nem com eles. Será brincadeira de criança ou de adultos infantilizados? Lembrei-me daquela brincadeira de tocar a campainha e sair correndo, mais ou menos neste estilo foi a ação imputada por eles.

Nem mesmo o jornalista responsável do Jornal O Perú Molhado respondeu ao email que enviei formalizando a solicitação de retratação por parte deles e meu direito à resposta. Se existiu uma intenção escusa de afastar-me da cidade, lamento informar que sou cidadã brasileira e tenho liberdade de ir e vir, por conseguinte, farei bom uso deste direito constitucional.

Podem acreditar, brevemente, novas visitas à cidade irei fazer, meu lado racional intelectualiza a situação e diz que quem tem que se envergonhar é quem assina uma matéria de tão baixo nível, de péssima redação e erros ontológicos que comprovam a dificuldade do agente responsável pela notícia com o idioma natal.

ASSUNTO DE FOLHETIM


O sol me despertou para curtir mais um dia com ele e minha sensação era a de dizer para o dia que nascia “me deixa que hoje estou de bobeira”, salve O Rappa. Bah, acordei me sentindo com a sensação de ter sido jogada na cova dos leões, pensando que até a publicação de um livro sobre este tema, o assunto irá esfriar dentro de mim e o que menos quero, agora, é deixar no esquecimento as lacerações provocadas em carne viva.

Neste momento, fico imaginando quantas pessoas são vitimas de calúnias e difamações, de invasão de privacidade e não sabem por quais caminhos trilhar para ver sua honra lavada. Lavar a honra não apaga a desonra, porém, leva embora a sensação da sujeira causada pela sensação de estupro sofrida.

Comparo sensações entre situações distintas. A mente humana não faz distinção entre um e outro ato, ela apenas sente-se agredida, alvejada e, feito animal ferido, ou recua e vai para um canto lamber suas feridas ou ataca o agressor esperando que sua atitude chame a atenção de alguma autoridade competente ou com um porte físico capaz de impor respeito ou ainda, ataca enfurecidamente até vê-lo estendido no chão.

Somos animais sentimentais, somos movidos pelas sensações provocadas em nossa pele, em nosso pêlo, em nossas entranhas. Quem sublima estes aspectos muitas vezes morre de câncer ou de alguma doença auto-imune.

Hoje enviei um email pra redação do jornal pedindo uma retratação pública e direito a resposta. Vamos ver se eles respondem, pois apesar de vários emails enviados a eles, não obtive resposta, a não ser do primeiro que troquei com a diretora comercial, onde ela me ofereceu a matéria mediante uma ajuda de custo para o jornal, e eu, simpaticamente, respondi que era contra pagar matéria para ser notícia, sendo que eu me considero uma boa pauta.

Afinal, assunto sobre bruxaria, terapias curativas, análise sobre vivências comportamentais e experiências adquiridas na minha trajetória de vida é que não me faltam, mas disse que estava aberta para conhecer a proposta. Nem deste email eu recebi resposta. Ô boca, não é que virei assunto de folhetim?! Preciso me concentrar nos números da mega, urgentemente!

Tanto é que estou até agora esperando que me seja enviada a matéria para autorizar a publicação conforme acordado. Interessante é que até circulando nas bancas ela já está e até agora estou feito planta esperando para aprová-la ou não. Impressionante!

21 de nov. de 2009

ADVERTÊNCIAS PLANETÁRIAS


Segundo a minha análise astrológica, no dia 20/11, o trânsito planetário que regia meu momento era o seguinte:

 A minha criatividade será definitivamente testada. Tudo estará acontecendo na velocidade da luz. Ideias surgirão subitamente - e sumirão da mesma maneira. Até mesmo sentir meus nervosos abalados com a rapidez com que as coisas acontecerão. Mesmo gostando de ter de fazer muitas coisas, mas, preferencialmente, que tudo esteja planejado com antecedência e que sem desfocar muito do esquema pré-estabelecido. Porém, fatos inesperados poderão deixar-me insegura. É aí que a minha criatividade entra em cena. Mudanças de rota exigirão capacidade de reestruturação e a necessidade de reinventar o processo, através da criatividade e flexibilização.

Como veem, a conspiração cósmica estava favorável para eu ser soterrada pela falta de escrúpulo das pessoas e a ação de eu ter aberto minha guarda como fiz no final da entrevista repercutiu uma semana depois. Percebi que esta insanidade a que me vi exposta também tinha a ver com as tendências para o dia (talvez por pura preguiça eu deixe de fazer um estudo diário sobre meu momento astrológico, mas devido à súbita intenção de saber mais detalhadamente a convergência astral, analisei meu momento para prestar atenção antes a convergência dos planetas e das casas astrológicas). Diante desta loucura escatológica, devido à divergência do momento, achei todo o processo do estudo pertinente à circunstância.

Bem, acabei de ter uma ideia, vou retroceder no tempo e ver em que trânsito eu estava no dia que concedi a entrevista. Quem sabe encontro uma explicação subjetiva para uma situação tão constrangedora. Esperem um momento, volto logo, vou calcular e já apresento para que todos tomem conhecimento da minha vida. Sim, porque se é para falar sobre mim, falo eu, então!

Marte em Quadratura com Vênus Natal, Ihhhh... não vou expor minha intimidade, assim, no mais, portanto... sempre que o assunto for entre Marte e Vênus, é melhor recolhermo-nos e deixar a informação em off, on só para os reais interessados.

Uma palhinha apenas que validaria o momento passado no dia 14/11, diz assim: Blábláblá... Durante este trânsito, que eu não deveria esconder os meus pensamentos. Deveria falar abertamente, porém a sensação de que estava indo pelo caminho certo poderia não corresponder à realidade. Blábláblá... PQP!!!

Infelizmente, ao calcular este trânsito não devo ter captado o quão vulnerável nos tornamos, quando somos espontaneamente verdadeiros, ao nos deparamos com a perversidade e a sacanagem dos inescrupulosos que, por ventura, conseguem trabalho nos meios de comunicação. Quem tem má intenção sabe muito bem como disfarçá-la. Melhor é estar sempre com os pés atrás e a boca semicerrada, a mente alerta...

Em primeira instância parece um pensamento horrível, porém, necessário para evitarmos os predadores de plantão. Depois de passado o choque inicial, sai para caminhar em plena manhã de domingo, a pista da Enseada de Botafogo fechada para maratona, desisti de caminhar até o Aterro do Flamengo, mudei meus planos e segui a via no sentido contrário e fui caminhando no sentido da Urca, quando percebi que estava na frente do Mourisco, gente que choque, que sensação horrível.

Daí o bicho acordou dentro de mim, conscientizando partes minhas que estavam anestesiadas pelo choque, sem Rescue Remedy ou outra essência floral usada nestes casos. Senti-me como se estivesse fazendo uso delas, pois senti minha alma voltando para o corpo instantaneamente, e meus pensamentos tomaram uma velocidade absurda. Quando percebi, estava escrevendo um livro mentalmente, argumentando sobre tudo com uma clareza impressionante, entretanto, até retornar para casa, muito do pensamento se dissipou.

Contudo, voltei com a firme intenção de fazer uso da mesma ferramenta que contra mim foi usada, porém, com todo o talento que me é peculiar, com transparência e sendo fiel aos meus sentimentos, minha consternação pelo agravante da situação.

Tomada a decisão de fazer de uma matéria num jornal que ainda não consegui definir a categoria, entrei em contato com alguns amigos que estão ligados a mim profissionalmente e comecei a escrever, parando apenas para atender ligações solidárias para que eu não ficasse deprimida, preocupados com meu estado de ânimo, pois sabem o quanto tudo que é sagrado para mim foi atingido numa tacada só.

A lâmina 16, a Torre, no tarô expressa bem esta mensagem do meu momento. São 3h e 30min, vou dormir, continuo este ‘ensaio contra a estupidez’, parafraseando Saramago, ao acordar, pois não sossego enquanto não expressar tudo o que penso a respeito. Preciso esgotar o manancial de pensamentos que compulsivamente invadem meu pensamento. Aposto que você também é assim, enquanto não resolve uma parada, não sossega.

Essa percepção do meu estado de espírito revitalizou aquilo que antes me incomodava e para resgatar a paz interior, resolvi revirar o caldeirão. Ninguém tem o direito de roubar a paz de outrém, absolutamente. A minha, não deixo de forma alguma. Nem minha visão do todo; sei exatamente o objetivo que pretendo ao sentar na frente do computador para deixar meus dedos falarem por mim.

REFÉM DE UMA EMBOSCADA MIDÍATICA


Penso que o público leitor deste semanário goste de matérias inteligentes, com pitadas de humor ácido, mas sem perder a qualidade e a essência do que é fazer um bom jornalismo.

Em momento algum tive a intenção de comparar-me com uma imagem de cunho religioso, nem a pretensão de entrar numa guerra contra a Igreja Católica ou qualquer seita ou religião. O que não serve para mim pode muito bem ser útil ao outro.

Ao encerrar a entrevista, ficou acordado que o moço do gravador me enviaria o texto, antecipadamente, para que eu o aprovasse, para que fosse publicizada fidedignamente a essência do meu trabalho, visto que era um espaço para, unicamente, divulgá-lo. Jamais, portanto, caberia falar sobre minha vida íntima, envolvendo mais pessoas, pois este namorado citado na entrevista é meu ex-marido, pai dos meus filhos, pessoas a quem devo respeito e primo pela preservação da privacidade de cada um.

Evidentemente, essas pessoas têm vida pública e pessoal e estarão diretamente expostas, indevidamente, da mesma forma que estou sendo. Não autorizei minha biografia, não fazia parte do combinado entre as partes acordantes, pois se houve uma negociação financeira para esta matéria, foi feita entre elas, para mim foi como um presente e uma oportunidade de abrir portas profissionais na cidade de Búzios, oportunidade esta proposta pela própria diretora comercial.

O que recebi de forma não intencional, foi um legítimo presente de grego... Um cavalo de Tróia, instalado para devastar meu caminho profissional e em efeito dominó, efeito cascata, como preferirem, à minha caminhada mágica, trajetória espiritual, explorando minha vida privada sem escrúpulo algum.

Para quem não recorda a história sobre A Guerra de Tróia, vale lembrar que Ulisses tramou ardilosamente a construção de um cavalo gigante de madeira para ofertar como um presente grego aos troianos, dando assim à vitória a Grécia sobre Tróia, devastando-a por questões políticas e sociais e não para lavar a honra de Menelau, traído pelo envolvimento amoroso entre sua esposa Helena e Páris - filho de Príamo, rei de Tróia - como se fez supor Agamêmnon.

Confiança, respeito, liberdade de expressão, verdades que foram adulteradas. Realmente são tantos atentados contra tudo que considero sagrado, que se acreditasse no capeta diria que foi coisa dele. Porém, foi responsabilidade única de um profissional imaturo, insensível e desqualificado para a função que exercia.

Vi-me refém de uma emboscada midiática, tal como a Preta Gil e outras personalidades que por um momento de descontração tornaram-se alvos fáceis na mira da maldade publicitária mal propagada pelos maiores veículos de comunicação de massa. Peço licença a Preta Gil, mas achei pertinente citá-la, pois entendo perfeitamente o que aconteceu algumas vezes contigo. E que minhas palavras sirvam como forma de protesto.

Depois da crise inicial, onde todas as emoções se misturaram, a preocupação maior foi em relação aos clubes citados e à igreja. E mais perplexa fiquei foi quando ao comentar com as pessoas mais próximas eu ouvi, reze para ninguém ler, ou não dar atenção ao conteúdo.

Gente, que coisa bizarra! Eu ter que rezar por isso, era só o que me faltava. Sinto muito, mas não dá pra gastar vela com mau defunto. Seria uma afronta redobrada eu mentalizar mais ou menos assim: Tomara que ninguém leia, tomara que ninguém leia, tomara que ninguém leia... São Longuinho, São Longuinho, some com o jornal do vizinho que eu te dou três pulinhos. R-I-D-Í-C-U-L-A CENA, P-A-T-É-T-I-C-A IDEIA!!! Ah, muita loucura para poucos neurônios.

Meu sistema límbico, o que querem fazer contigo?? Sim, já nem pergunto para o meu coração, porque ele está blindado contra chumbo grosso. Meu eu pisciano querendo escrever sobre o amor e Mercúrio em Quadratura com Urano Natal a mudar o rumo da poesia para essa prosa, ainda bem que as reticências me acompanham em todas as estações, em todas as intenções, independente das perturbações.

AGORA É QUE A PORCA TORCE O RABO


Agora é que a porca torce o rabo! E minha indignação passa a se chamar fúria... Neste momento me transformo literalmente numa mulher selvagem.

Como que uma pessoa consegue emprego num jornal num país de INÚMEROS jornalistas desempregados e faz do seu espaço jornalístico um picadeiro? Sim... eu me senti uma palhaça, um bobo da corte a cada parágrafo que eu lia.

Mais puta da cara ia ficando quando lembrava que eu estava tri empolgada esperando a distribuição do jornal para devorar o conteúdo, estava ávida para devorar o jornal. Imaginei que sairia uma matéria de primeira e, enquanto eu esperava, postei no Twitter:

Búzios + O Perú Molhado = Descontração rimando com informação! A partir da próxima edição, sentir-me-ei uma cidadã buziana! Salve o Povo!

Poucas horas depois, com toda a propriedade que cabe a alguém que tem vergonha pessoal e alheia apaguei o comentário. Como percebem sou bem humorada, mas não sou insana e estou me sentindo ainda, profundamente lesada e desrespeitada como profissional, como mulher, como sacerdotisa e como mãe.

Creio que esta sensação desconfortável irá comigo para onde eu for e pelo tempo que eu existir. Dramática, eu? Não, realista! Odeio que coloquem palavras na minha boca e que falem da minha vida.

Quero enfatizar que jamais enviei para o email do moço do gravador, uma poção para curar todos os males, isso iria contra a minha proposta profissional. Iria contra tudo o que acredito. Indiquei, sim, um banho energético, revitalizante, próprio para o clima da estação, para o país em que moramos. Sem promessas mirabolantes.

A intenção é promover bem-estar e despertar o corpo para a magia Elemental. Não sou uma sacerdotisa que prometa trazer seu homem em três dias, nem Dom Quixote de La Mancha o faria.

Personagem da obra de Cervantes, Dom Quixote é hoje um arquétipo de personalidade idealista, e por vezes ingênua, tendo sido retratado como um cavaleiro que misturava sonho com realidade para destruir malfeitores imaginários e vencer grandes batalhas contra moinhos de ventos, inspirando-se nos grandes cavaleiros e nos heróis de seu tempo.

20 de nov. de 2009

E AGORA JESUS, MARIA E JOSÉ???


E agora José, o que mais aconteceu nesta bendita entrevista?

Logo que cheguei ao local da entrevista, o moço do gravador comentou que ficou contente ao saber que eu torcia para o Botafogo, já que era o seu time do coração. E fez piada sobre o Fluminense, de que nada o salvaria do rebaixamento.

Imediatamente, lembrei da conversa que havia tido na manhã daquele mesmo dia, contando um episódio que envolvia o Botafogo.

Para que fique muito claro para todos, fiz uma alusão a este assunto em conversa particular com a diretora comercial do jornal, quando foi conversar comigo na casa da minha cliente, para combinar detalhes da entrevista. Nesta ocasião, citei um caso ou 'causo' como dizemos na minha terra, numa situação até engraçada em que defendi o Botafogo numa conversa informal, enquanto o interlocutor criticava o clube e eu já sem mais argumentos para contestar, encerrei o assunto dizendo que, como bruxa, eu desejava que o clube tivesse todo o sucesso empresarial e esportivo. E que 'meu poder mental' faria isso acontecer! Os dirigentes nada têm a ver com minha opinião e torcida, até porque sou gremista desde criancinha!

Presto serviço de assessoria e mediação de negócios para empresários de segmentos diversos, também, e foi este o motivo que me levou a contatá-los. O contato que tive com os dirigentes do clube, meses atrás, foi referente a outros assuntos profissionais, porém, nada referente ao meu trabalho com terapeuta e nem como bruxa tampouco...

Isso que dá ter Urano como regente da carreira profissional. Aguça a capacidade de brilhar em várias frentes e em segmentos diferentes. Portanto, foi lamentável ver citado na matéria, na edição do dia 20/11/2009, pag., 08, que eu presto serviço ao Botafogo para livrá-lo do rebaixamento e, mais ainda, que eu tenha sido procurada pelo Fluminense e negado auxílio por acreditar que eles não tivessem capacidade de superar a crise que enfrentam.

Assuntos abordados de forma leviana podem gerar sérios constrangimentos entre as partes envolvidas... Quem se responsabilizará pelos danos causados? Preciso que me respondam esta pergunta... QUEM?

SEXTA-FEIRA 13 - BÚZIOS/RJ


Na sexta-feira, 13 de novembro, fui a Búzios a convite de uma cliente. Senti-me emocionada ao saber que chegava no dia do aniversário da cidade. Achei o máximo! Adoro esses astrais que promovem encontros e oportunidades para tornar nosso dia especial.

Apaixonei-me pela cidade, minhas verdadeiras paixões são sempre à primeira vista. Fiquei seduzida pelo ambiente, pelo carisma das pessoas, pela simplicidade de uma cidadezinha litorânea, pitoresca e deliciosa. Meu trabalho também é o meu lazer, não espero chegar minhas férias, pois esta palavra não existe no meu glossário. Portanto, aproveito os bons momentos como algo novo e especial para absorver a essência.

Eis que surgiu a idéia desta minha cliente de eu conceder uma entrevista para o jornal O Perú Molhado, considerado o jornal mais lido da cidade, com uma boa tiragem semanal. Reza a lenda da cidade que quem sai neste jornal torna-se cidadão buziano. Imaginem se eu não adorei a proposta!!! Claro que sim, meu self jovem adora ver meu self discursivo expressar a sabedoria do meu self profundo.

Antecipadamente, mandei meu release para a redação do jornal, com um bom conteúdo informativo sobre minha proposta como profissional, antecipando, assim, a pauta ao entrevistador, a fim de tornar a entrevista mais objetiva e produtiva. Existem perguntas que realmente comprometem a capacidade intelectual de qualquer pessoa, principalmente, quando o repórter não percebe que nós, bruxas, somos mulheres de carne e osso, com potencial humano e intelectual imenso e não aquelas fantasias usadas, por crianças e adultos, no Halloween e no carnaval.

Ok... pensei com meus botões, metade do caminho percorri e não vai haver maiores problemas, visto que eu apenas precisarei explicar melhor o que é Bruxaria. Por ser uma tradição basicamente oral, melhor falar do que enviar um material pronto. Para contribuir, mandei dois exemplares do meu livro Encontre-se Com Esta Magia! para a redação do jornal aos cuidados da diretora comercial para que ele fosse, ao menos, folheado pelo repórter. Penso em quase todos os detalhes, previamente, para que depois eu possa relaxar e curtir a matéria desde o princípio.

No primeiro instante, senti uma sensação desconfortável. Primeiro, porque o repórter, apressadamente, me atropelou com duas perguntas e com o gravador ligado. As duas perguntas que me foram feitas foram:

- Qual o seu nome?

Meu nome? Respondi confusa – Mônica Romcy Mohr, não... espere um pouco, prefiro ser apresentada apenas como Mônica Mohr, afinal é este o nome que uso publicamente. (Para que vocês entendam: nome no meu caso é uma coisa engraçada, tenho um nome civil e um nome mágico, qual deles eu deveria naquele momento usar?)

- Você se denomina...

Não deixei nem completar a derradeira pergunta, afinal, para boa entendedora, eu sabia antecipadamente como a pergunta seria formatada. Help, posso antes ir ao banheiro? Ah, me safei logo pra dar tempo de respirar, não suporto sentir-me sufocada, principalmente pela afobação alheia.

Minha intuição nesta hora pulou, achei o entrevistador meio descompensado, opinião que deixei de lado no momento seguinte, quando a própria diretora comercial comentou num momento que ele havia se afastado do grupo. Olha, ele é um cara muito legal, veja só, era coveiro e como gostava muito de escrever hoje trabalha no jornal. Meu lado piegas achou tão interessante a breve história de vida dele relatada pela sua colega, que espantei toda e qualquer sombra que pudesse pairar na minha mente. E ai... bem, antes não tivesse deixado minha percepção aguçada de lado! Enfim, o mal sempre traz o bem na garupa. Em breve, vocês entenderão o que estou querendo dizer!

Quando voltei para começarmos a entrevista, o comentário do moço com o gravador na mão foi: ela é realmente uma bruxa, estava agora mesmo perguntando para tua sócia se você se denominava bruxa e você chega falando exatamente sobre este assunto.

Eu sou uma criatura pensante que funciona muitas vezes na velocidade da luz e tem uma memória de elefante, contudo, se minha memória fosse de formiguinha creio que poderia também ter guardado na mente que está seria a primeira pergunta a ser feita, há mais de 15 anos concedendo entrevista sobre o mesmo assunto, esta foi sem dúvida a que mais repercutiu. Ela é mais ou menos do tipo: Toca, Raul!!! Seria elementar, meu caro Watson, que ela fosse feita!

A entrevista transcorreu num super clima, descontraído, leve, apesar de ter sido gravada ao ritmo da passagem de som de uma banda Gospel, num lugar convidativo, o Chalé das Delícias. O nome faz jus a casa, apesar de pessoalmente não ter provado nenhum quitute do estabelecimento.

Logo no início da conversa eu pontuei que pelo meu carisma, pela minha maneira de ser, eu tinha, entre meus clientes, pessoas de várias religiões, desde católicos, evangélicos, budistas, judeus, kardecistas, umbandistas, candomblecistas, xamãs... Sou procurada por ter uma postura imparcial, não prego religião, não defendo dogmas e não provoco desconforto pelo respeito que tenho à liberdade religiosa.

Aliás, sou contra todo o tipo de preconceito, minha intenção é quebrar paradigmas, desmistificar tabus, orientar o indivíduo conforme a sociedade a que ele pertence. Caso ele esteja fora do padrão esperado pela comunidade, farei o possível para integrá-lo ao universo a que ele pertence, vide o mito do Patinho Feio.

Também argumentei que seria muito interessante ler Operação Cavalo de Tróia, para aqueles que, como eu, discordam do marketing feito pelas Igrejas Cristãs sobre a cosmogonia do Universo e da lenda urbana criada sobre a figura de Jesus Cristo. Meu parecer é que, se dependesse realmente dele, não existiria Igreja Cristã. Houve sim uma distorção do pensamento e das ações dele e a ele não foi dado o direito de resposta.

No meu ponto de vista, não foi a crucificação que o imortalizou, foram os marqueteiros de plantão que resolveram criar uma nova religião, que nasceu do medo que eles próprios sentiram quando seu líder revolucionário foi morto. Em síntese, transferiram a opressão que sentiam dentro da própria confusão mental que se instalou entre eles, e subjugaram ao povo ocidental uma crença que perdura há quase dois séculos. Não podemos computar como há 2009 anos, visto que a religião cristã foi reconhecida, depois da ‘ascensão do seu líder’ e não antes como enfatiza o clero.

Essa é minha opinião, essa é a maneira como vejo o processo catártico religioso em questão. Porém, não questionei em momento algum o processo iniciático de Maria, sendo ela a personificação da Deusa na Terra, ela foi a força da palavra e da ação no seu tempo, deixou para seus devotos o direito de compreenderem a cristalização do verbo feita no seu ventre.

Eu tenho meu pensamento formado a respeito. Isso não me faz a dona da verdade. E meu pensamento foi construído do lado de dentro, quando eu pertencia e liderava movimentos católicos, inclusive fui catequista com 14 anos de idade. Meus conhecimentos foram me distanciando da Igreja, mas sempre conservei amigos e entre eles padres e cristãos. Penso que se a mulher é o portal do nascimento, porque Deus tem que ser macho e não fêmea, ou porque não ser fêmea e macho? Eu acho a combinação perfeita entender o universo através da cosmogonia do casal divino.

Até mesmo um ateu vive baseado em suas crenças, não é mesmo? Apenas não permito que me use como bode expiatório para vomitar a sua crença. Jamais eu, consciente ou inconscientemente, insultaria a imagem da Grande Mãe. Ofender uma Deusa, já tão triste, em nada me beneficia, não me torna maior e nem melhor. Apenas muito me entristeceu quando vi que fui usada para agredi-la. Não a temo, respeito-a e respeito seus devotos porque também sou! De um jeito peculiar, único, porque é meu jeito, mas sempre valorizando a força feminina que encontro nos lares e altares cristãos.

GRAVES RISCOS DO DESATINO JORNALÍSTICO



Não quero ser conivente com fatos lamentáveis que muitas vezes envolvem pessoas públicas ou pessoas desconhecidas, e a maioria, por medo ou vergonha, fica sem direito de resposta.

Vocês devem estar curiosos tentando entender ao que estou me referindo, quem provocou este tsunami, que a abalou a tal ponto que a fez interromper suas atividades para exorcizar seus demônios?

Como agente formadora de opinião e tendo uma empresa de assessoria linguística e de comunicação não precisaria nem ser bruxa para saber do poder da mídia e da influência sobre as massas, além de saber o peso que é a veiculação de um semanário impresso graficamente e digitalizado na internet.

Imaginem a hiperdimensão que ele alcança numa cidade turística como Búzios, onde navios aportam semanalmente ávidos por informação, porém, poucos são os que param para ver a maldade por trás das palavras editadas e a maioria acaba tirando conclusões baseadas naquilo que lê.

DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Art° 3° Os meios de comunicação social exercerão suas atividades em função das responsabilidades sociais que lhes são próprias, garantindo informação ampla e isenta, prescrevendo o pluralismo democrático, a não-discriminação, a privacidade das pessoas e o interesse coletivo.

DOS DEVERES DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Art° 4° São deveres dos meios de comunicação social:

I - comprovar a veracidade da informação prestada, recorrendo, sempre que possível, a diversas fontes e garantindo a pluralidade de versões das partes que tiverem relevante participação nos fatos noticiados;

II - não fazer referências discriminativas sobre raça, religião, sexo, preferências sexuais, doenças mentais, convicções políticas e condição social;

III - assegurar o direito de resposta;

IV - observar meios éticos na obtenção da informação;

V - não identificar vítimas de abusos sexuais e menores infratores;

VI - defender os interesses coletivos e a ordem democrática;

VII - noticiar com destaque as condenações que tiver sofrido em razão da presente lei;

VIII - manter serviço permanente de atendimento ao público;

IX - publicar, pelo valor comercial tabelado, as matérias pagas assinadas que lhes forem dirigidas, salvo nas hipóteses de afronta aos direitos essenciais da pessoa humana, ordem democrática ou ofensa à empresa proprietária do veículo de comunicação, seus diretores ou prepostos.

Obs.: Citarei os fatos, aleatoriamente, do ponto de vista da edição, mas por ordem de constrangimento causado em mim. Como cada tópico me deixou transtornada, a ponto de expressar-me através desta publicação.

CÉUS E TERRA, TODOS PRECISAM SABER... Globalização agora que te quero para protestar e me defender!


Interrompo minhas atividades para dar espaço para expressar minha indignação, minha revolta contra o sistema midiático que, por motivos levianos, perde a oportunidade de silenciar.

Estou me sentindo como uma charlatã, nada a ver com a pessoa que sou e os conceitos que estou armazenando durante minha vida... vergonha de ter sido envolvida numa trama sórdida, suja, imunda, indecente...

Porém, com um senso maior de tornar público os danos causados pelo impacto do jornalismo irresponsável em todas as áreas que ele alcança e consequentemente influencia.

Não sou o tipo de pessoa ingênua, porém, acredito que o profissionalismo seja a base fundamental para a contratação de bons profissionais, independente da área em que estejam empregados.

E por não ser ingênua é que não vou compactuar com uma situação bizarra na qual me vi envolvida por um pseudo-jornalista, alguém que pouco parece saber sobre o exercício da profissão de jornalista.

Para aqueles que me conhecem, e sei que a maioria dos leitores já sabe quem sou, não preciso explicar muito, sabem que não iria calar-me. Não agora! Chega de deixar pra depois o que a vida exige que seja agora. Para aqueles que ainda não me conhecem, farei uma breve apresentação.

Sou comunicóloga e holoterapeuta biodinâmica. Sou palestrante motivacional e consultora empresarial e pessoal. Autora do livro “ENCONTRE-SE COM ESTA MAGIA!”.

Concedi entrevistas para programas de repercussão nacional como: Programa do Jô, Jornal Nacional, Fantástico entre outros.

Atuo como mediadora em negociações de médio e grande porte, junto a investidores nacionais e internacionais, atenuando conflitos, visando tornar as negociações mais claras e objetivas.