SOLICITAÇÃO DE RETRATAÇÃO
No dia 25 de novembro, solicitei através de email ao editor chefe as seguintes retratações e ainda não fui atendida. A retratação exigida não seria um favor que me fariam, seria sim um dever cívil
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RETRATAÇÃO SOBRE A AGRESSÃO À IGREJA CATÓLICA
Imagine a hiperdimensão que uma informação alcança numa cidade turística como Búzios. Semanalmente, o público fiel do jornal espera sua distribuição ávido por informação, porém, poucos são os que param para perceber se o conteúdo está bem escrito, ou se houve uma distorção e uma interferência direta do redator, pois, por trás das palavras editadas, existe um profissional que está na berlinda. A maioria dos leitores acaba tirando conclusões baseadas naquilo que lê. Gostaria que o repórter Sandro Peixoto desfizesse este mal entendido. Referente à retratação peço que sejam pontuadas as seguintes questões.
Logo no início da conversa, eu pontuei que pelo meu carisma, pela minha maneira de ser, eu tinha, entre meus clientes, pessoas de várias religiões, desde católicos, evangélicos, budistas, judeus, kardecistas, umbandistas, candomblecistas, xamãs... Sou procurada por ter uma postura imparcial, não prego religião, não defendo dogmas e não provoco desconforto pelo respeito que tenho à liberdade religiosa.
Aliás, sou contra todo o tipo de preconceito, minha intenção é quebrar paradigmas, desmistificar tabus, orientar o indivíduo conforme a sociedade a que ele pertence. Caso ele esteja fora do padrão esperado pela comunidade, farei o possível para integrá-lo ao universo a que ele pertence, vide o mito do Patinho Feio.
Também argumentei que seria muito interessante ler Operação Cavalo de Tróia, para aqueles que, como eu, discordam do marketing feito pelas Igrejas Cristãs sobre a cosmogonia do Universo e da lenda urbana criada sobre a figura de Jesus Cristo. Meu parecer é que, se dependesse realmente dele, não existiria Igreja Cristã. Houve sim uma distorção do pensamento e das ações dele e a ele não foi dado o direito de resposta.
No meu ponto de vista, não foi a crucificação que o imortalizou, foram os marqueteiros de plantão que resolveram criar uma nova religião, que nasceu do medo que eles próprios sentiram quando seu líder revolucionário foi morto. Em síntese, transferiram a opressão que sentiam dentro da própria confusão mental que se instalou entre eles, e subjugaram ao povo ocidental uma crença que perdura há quase dois séculos. Não podemos computar como há 2009 anos, visto que a religião cristã foi reconhecida, depois da ‘ascensão do seu líder’ e não antes como enfatiza o clero.
Essa é minha opinião, essa é a maneira como vejo o processo catártico religioso em questão. Porém, não questionei em momento algum o processo iniciático de Maria, sendo ela a personificação da Deusa na Terra, ela foi a força da palavra e da ação no seu tempo, deixou para seus devotos o direito de compreenderem a cristalização do verbo feita no seu ventre.
Eu tenho meu pensamento formado a respeito. Isso não me faz a dona da verdade. E meu pensamento foi construído do lado de dentro, quando eu pertencia e liderava movimentos católicos, inclusive fui catequista com 14 anos de idade. Meus conhecimentos foram me distanciando da Igreja, mas sempre conservei amigos e entre eles, padres e cristãos. Penso que se a mulher é o portal do nascimento, porque Deus tem que ser macho e não fêmea, ou porque não ser fêmea e macho? Eu acho a combinação perfeita entender o universo através da cosmogonia do casal divino.
Até mesmo um ateu vive baseado em suas crenças, não é mesmo? Apenas não permito que me use como bode expiatório para vomitar a sua crença. Jamais eu, consciente ou inconscientemente, insultaria a imagem da Grande Mãe. Ofender uma Deusa, já tão triste, em nada me beneficia, não me torna maior e nem melhor. Apenas muito me entristeceu quando vi que fui usada para agredi-la. Não a temo, respeito-a e respeito seus devotos porque também sou! De um jeito peculiar, único, porque é meu jeito, mas sempre valorizando a força feminina que encontro nos lares e altares cristãos. Nunca tive a menor intenção de comparar-me com uma imagem de cunho religioso, nem a pretensão de entrar numa guerra contra a Igreja Católica ou qualquer seita ou religião. O que não serve para mim, pode muito bem ser útil ao outro
RETRATAÇÃO QUANTO AO BOTAFOGO E AO FLUMINENSE
Nunca fui procurada por nenhum destes clubes para prestar serviços a eles, é preciso que isso fique muito esclarecido, sem subjetividades.
Para que fique muito claro, fiz uma alusão a este assunto em conversa particular com a Alessandra Cruz, quando foi conversar comigo na casa da minha amiga, antes da entrevista, para combinar detalhes da mesma. Nesta ocasião citei um caso ou 'causo' como dizemos na minha terra, numa situação, até engraçada, em que defendi o Botafogo numa conversa informal, enquanto o interlocutor criticava o clube e eu, já sem argumentos para contestar, encerrei o assunto dizendo que como bruxa, eu desejava que o clube tivesse todo o sucesso empresarial e esportivo. E que 'meu poder mental' faria isso acontecer! Os dirigentes nada têm a ver com minha opinião e torcida, até porque sou gremista!
RETRATAÇÃO PELA EXPOSIÇÃO INDEVIDA DA MINHA PRIVACIDADE
Ao encerrar a entrevista, ficou acordado que o repórter me enviaria o texto, antecipadamente, para que eu o aprovasse, para que fosse publicizada fidedignamente a essência do meu trabalho, visto que era um espaço para, unicamente, divulgá-lo. Jamais, portanto, caberia falar sobre minha vida íntima, envolvendo mais pessoas, pois este namorado citado na entrevista é meu ex-marido, pai dos meus filhos, pessoas a quem devo respeito e, evidentemente, primo pela preservação da privacidade de cada um.
Essas pessoas têm vida pública e pessoal e estarão diretamente expostas, indevidamente, da mesma forma que estou sendo. Não autorizei minha biografia, não fazia parte do combinado entre as partes acordantes, pois se houve uma negociação financeira para esta matéria não foi feita por mim, para mim foi como um presente e uma oportunidade de abrir portas profissionais na cidade de Búzios, oportunidade esta proposta pela própria diretora comercial.
RETRATAÇÃO SOBRE A ALEGAÇÃO DE QUE INDIQUEI UMA POÇÃO PARA A CURA PARA TODOS OS MALES
Quero enfatizar que jamais enviei para o email do repórter, uma poção para curar todos os males, isso iria contra a minha proposta profissional. Iria contra tudo o que acredito. Indiquei, sim, um banho energético, revitalizante, próprio para o clima da estação, para o país em que moramos. Sem promessas mirabolantes.
A intenção é promover bem-estar e despertar o corpo para atrair boas energias. Não sou dessas que promete “trazer seu homem em três dias”.
Penso que o público leitor deste semanário goste de matérias inteligentes, com pitadas de humor ácido, mas sem perder a qualidade e a essência do que é fazer um bom jornalismo.